quarta-feira, 20 de maio de 2009

Texts in Portuguese and English - part three

My life between 1986 and 2008

Friday, September 12th, 2008

I was kicked in the face for 22 years for hundreds and hundreds of people somewhere rigid in their uncoloured soul and with a hard fist, ready to kick my innocent joy appart from a life that is so much different, that even not the anarchists could understand her and it were the people that i have conquered/seduced with my will power, like Mafalda Nascimento, that understood my gentle and simple way to feel life and his misteries and social conflicts or in other side of the medallion, like would Klaus said, on his theory of ‘The Social Erection’ that took him several years to undertsand the need of people for the immediate fucking and this i have seen, felt and what is felt is of our concern and i was making social work with all kind of people and now my spirit works over all, working 20 hours a day and i never wanted a job, except when i had girlfriends and i must live more 13 years alone to understand why things rise and vaporise into the sky, after al my human work kicked and made a piece of hardcore people and so my passion will remain, always with a kick in their eyes, cause my thoughts paint all the emotional hate, even if the picture goes further than a lonely solo dancing between the walls that exist on the self-negation of freedom, so i am fighting alone against all Portugal, does he fits you good, my friend? Face up the facts and see why i am right of every thing i have written, cause i am honest, true to myself and never turning dark, cause i dare, i win with loyalty and power!

Alex

Thursday, October 2nd, 2008

Do I have to bear with my on jigsaw when I was looking on my 6 hours of walking for some humanity in Campolide and what I’ve felt was that I am seen by a ghost on my speech, that’s the sustain of the consumism age, don’t want to understand or listen who, like me knows from his deep and hard work, the functions of life and how the conflicts operate on daily life, so I am for now a strange seed and I have enough from this feeling. I don’t possess nothing and don’t want too.After the walking I was thinking about the melancholic eyes of Lígia Soares, then I thought about my struggle on Portugal and felt sad and slept for one hour completely finished. No law can or has power over me, I am so much ahead that I deny any of these judgements, I accept provocations, cause they give me power, so please feel free to be idiot. Don’t obey, see life as the foundation of trust, if the nature of your inner voice allows so to see what is a specific concern very close to all the explicit energy rolling into you without a cost. External ideas from your ego can turn your safeties in danger, that’s why everybody is in panic with dealing appart from a immediate fuck, then comes the high cost of emptiness, cause you were not trained to have feelings from an autonomous ego, so that’s why melancholy or anguish is found on every person i’ve met that have a normal life, because there is no coherence on the creative personalities with a real revolutionary consequence of what they felt, seen, like a pure love which is in control of toxic effects of the negation of life.

Esse caminhar nocturno por lacuna maldita

Tuesday, December 30th, 2008

Por se esmerar esse caminhar nocturno que antevê a lacuna maldita, vinda de almas no seu canto tímido e fechadas à visão das árvores que cerebralmente faço decifrar, no que diz respeito ao respeito, é claramente a turbulência na antecâmara do combate e se o pássaro de ferro por aqui a centenas de metros acima deste lugar, ao aterrar ele e eu, como tu em excesso de silêncio fotografado por mera curiosidade genital e esta tem os seus dias de intensa carga libidinosa como de um Trobriandês, no estado puro da sua sexualidade (antes da devastação da sua sociedade sã, pelos missionários católicos) e pousada a brincadeira, a gaivota paira, os pássaros andam na sua vida e eu e tu, como drenamos o que o contraste comparado da luz, que William Turner, tanto estudou, passando horas e horas, sentado a estudá-la para a melhor compreender na sua vocação que no caso aqui ocorre e evocando-o por respeito ao seu trabalho, tenho a apresentar, a bengala feita de pau de marmeleiro, pelo Pai, meu avô Emílio que ao invés de Cícero que no seu tremendo disparate, disse que uma casa sem livros, é como um corpo sem alma, pois o Pai, sabia ler a natureza e eu meu pensamento em contornos de autonomia, onde o nosso livro respira melhor, devido a essa inclinação que não depende de outros e cabe ao vazio psíquico dos católicos, ler o que santificam para melhor se pensarem protegidos, enquanto do outro lado da barricada e do que é lançado à Terra, com o amor de duas almas humildes que aprenderam, um com a natureza e outro com o pensamento e se li, outrora e voltarei a ler, e leio, é por costume brando que gosta mais de aprender para partilhar que para emproar arrogância, que é uma defesa da fraqueza estético-social de que não participo por verificar através das pessoas com quem cruzei, que ser e estar são pois, a dualidade que apresentados à vida, emanam toda a clarividência de périplo que agora o céu demonstra e por ser sentido esta sensação unida ao pensar, há sempre linhas benignas que o demonstram, desde a da alegria em hino e ao divertimento que um bando de perplexos expandindo cargas economicistas e espraiando a pouca luz que neles reside, enquanto eu procuro a minha esplanada sobre o mar…

O caminho de volta pelo navegar da lucidez

Monday, December 29th, 2008

Vivenciada a terra arada em jeito terno como um triunfo que é trunfo que se basta e ele e eu inimigos desta verdade, deduzíamos por ócio a ela, mais o opinar estridente da garganta que se prontificou a permanecer suave e o altar do amor é central, como uma viagem ao interior da Terra e do credo avulso, torneado por brincadeiras dóceis e sendo aviso à navegação da lucidez, que é a garantia vitalícia de um nascimento em amor e sendo esse sentir, um aroma que nos acompanha nas madrugadas do conhecimento primordial, não há que saber senão encontrar o caminho de volta à origem do amor e no terminal secundado pela agulha férrea, se pensarmos que há quem se importe que o Kant conte e que o Compte cante, existe em cada sussurro cúmplice a este saboroso viver, o ideal social, que não se quer teórico, aqui, é fruto da dita vivência e justifica esse tempo com a humildade de criança que continua a minha dança nua, em seu nome.

Tudo o que pude fazer, foi distrair-me…

Monday, December 29th, 2008

Sabendo que a cruz late por diversão da sua gentil aridez, uma vez cantada aos folhos da tua saia, que tarde em chegar e em língua sábia como o rajá, nas mãos de um marajá e teus olhos fundem-se ao meu ódio e a canção efusiva dos encontros acordados em chapéus de chuva ocidentais com o cariz da fala de há muitos anos e os cantoneiros beirões eram saudados pelo meu pai e aqui ainda alguns motoristas da Carris, respondem ao meu aceno, quando ontem me despedi da elegante Filipa do Carmo e ela diante do Quartel da Artilharia I, onde assassinaram um brasileiro, ela passeava diante dos mesmos olhos que se despedem do meu pai, assim que ele apanha o 12 e a dinamite de Maria do Nascimento Ferreira, jaz no cemitério de Escurquela, de onde tenho memórias extremas de lucidez juvenil e o céu claro, parqueia o vagar que cobre esta oferta de langor a quem de humor se afasta dos mitos ocidentais e entra na folia de um olhar profundo, sem que ele seja percebido mas vivido como na cena final de ‘Blue Smoke’ ou inspirado pela vida romântica de Arthur Cravan e os sons que aqui chegam, são histórias que assimetricamente se tatuam em pranto mel, à voz que nos motiva e entre sangue e silvos agudos, o rumor de musa e as curvas do Mónaco e do Luso, têm o sorriso e o aconchego de serem recordados como esta tarde, onde o serralheiro local, se presta com afinco no seu labor e enquanto escritores burgueses se queixam que os livros em Portugal estão caros, pois meu caro capitalista, eu ofereço a minha capacidade de motivação em palavras, voz, atitude de tanto querer e deixar ir, como num orgasmo de verdade e em simultâneo. E ela olhou para mim, era alta e esguia, não quis acreditar…

Have my thought from death not to be caught

Friday, December 26th, 2008

My thoughts appeal and shine as they pass over the pain and the best portrait of this idealistic/original poet, if you want to come inside of him, you should listen his song, made of the most pure elements of an original life, hand in hand with the world’s health, always thinking, always worried, being a sacrificed man, honest one with a generous heart and nature as his mother. If you know how to read her, you can read him too…
Me, I am just looking for clear and simple people to work each of both and several lives, like a divine hammer that smashes all the things that remain rigid like religion and my fist will always feel what the mirror of my soul speaks out from the outside world, feeling from the inside, giving some happy taste of something warm and sweet, so come down with me on the dawn’s train with your sparkling eyes to talk and make a pick-nick, wherever the black runs deep, can it be into this gentle journey named life, once pure, now the background of an holocaust produced by the capitalistic shot guns that make slaves and the pretty people that have flowers like we the anarchists, we never give up, our name walks around with jokes, ok, fuck ok, the planet is more fucked up, than every death feeling of a fascist, so love all above ageism, make it with more people in your musical spiritual connection into peace, love and knowledge and don’t call me pretty, that is so boring, I am not for sale, yes I am a country boy who loves mountains and the wind, I was made of what I feel and think, alone and I am this, who do you love now, the pigs or your own thoughts? Think for fuck sake! ‘Der (Paranoid-this joke isn’t funny at all) Engel’ cannot make it all alone, fight back, fight with me, travel, look for people, choose freedom and their let it be for everyone that wants to join this sweet ride.

Dear Professor Noam Chomsky, my pure element of emotion and love for you

Thursday, December 25th, 2008

Dear Professor Noam Chomsky,

I am Alex (Alexandre), aged 37, based in Lisbon/Portugal - GMT+0) . This morning I saw the sorrow on your web page.
I was meditating before writing and I am going back to 1995, where this young woman (Margarida), to whom I did love deeply and couldn’t never forgot even if had several girlfriends further; well along my memories, I have 177 written letters on my wooden box of correspondence and I remember that on Sundays, I had one hour to see her, that was on church celebration (I am an anarchist, being activist since 1987) and walked into her house, she was 19, me 24, and I had to stand up and then sit down, according to the catholic preacher sayings. I looked at her arms, hands, her face, her long hair and for her devotion, we both respected each of one ideas, it was a mighty bliss love.

Now with a careful hand I spent my days writing things that nobody reads, thrown away from social life, cause for 9 years now I have panic disorder with agoraphobia and thrown from love cause I have 8,50€ per day, that my parents give me and Portuguese people are ultraconservative materialistic and rigid people, I will never belong here, even wrote an article asking for food, a laptop with a Portuguese keyboard and a place to stay, where I could eat, sleep and work somewhere in France or Germany.
Professor, I cried when I read about the death of your wife, Carol, I am crying now, it was strange because I add one of about 50 or more articles you wrote into a web page that I run and saw Carol there in one article, before when you wanted to live in Israel, I cannot be so precise about the facts but It touched me somehow inside me and far…
I added around 15 videos from your speeches into the same web page and you say in one of them and I quote:’ well like my wife always says…., every night I listen among music and videos, you come together on my pc audio/video library when I am thinking and writing and I can say that I will long for your show of strength and look for hope when the hope is you and Carol.
In my case it’s me and Margarida’s memories, where I was loved where now I am hated because of my ideas in Portugal.

My best feelings Dear Professor and thank you for being in my life,

–Eduardo Alex. Pinto

I send you a poem of mine written in 1999, half on the streets of Lisbon and half at home:

Wide Music

Listen to the silence
even when it’s not there
like the wind seen from the window
seen it,but not being touched by it
and slowly close your eyes
cause your son winter
whispers a sound
wherever it rains here
no one can be found
inside this tear


Noam Chomsky to me

Thursday, December 25th, 2008

Read your thoughtful and compassionate letter with much appreciation, and sympathy for what you have had to endure. And thank you also for the moving poem. I hope life’s paths straighten for you. Noam


Direction and Affairs, Help urges on my life

Thursday, December 25th, 2008

Solveig Dommartin died with an heart attack two years ago I think and Peter Falk has Alzheimer and is dement, the recent bad news from my favourite poetic icons as I had a tough last months in my quarter and with people all over the world for my ferocity critics and a radical arrangement in my life in Portugal that in this country where I am thrown away from love because of my idiosyncrasies and for two days I couldn’t work with starvation and exhausted from the solitaire hard work.
My natural resources are my thoughts and generosity into people, simplifying and I have the urgency for food, for the first months of 2009, I appeal to offers of food so that I can work with good nutrition.
I also have the urgency to go away from Portugal, I would need a laptop with Portuguese keyboard and a place where I could stay, sleep, eat and work, somewhere in France or Germany. Who knows or can help, please contact me. Let me tell you that i have panic disorder with agoraphobia so it’s not easy for me to make it alone.
So be easy and free when you drink with me, I am a man you don’t meet every day, Shane’s lyric (The Pogues).

Thank you,

Alex

The Soft Pink Truth

Tuesday, December 23rd, 2008


Estava uma menina de 16 anos, junto à entrada para o autocarro que seguia para Barcelona, falei com ela, era amável, de tez rosácea e muito corajosa, falámos cerca de meia hora, ela contou-me o que queria fazer e desceu muito antes de mim.
Quando cheguei a Barcelona, sem conseguir relaxar na viagem, entrei numa estação de metro, vi uma bicha enorme de gente para comer e passei à frente, o famoso golpe que o meu pai dava na cantina do ISE e vim cá fora ver espanhóis, para depois pisar uma bandeira que não reparei e senti a fúria espanhola, numa manifestação bem pisada pelo meu português com vitupérios, ‘é pá meu sacripanta de uma figa, vi lá eu a bandeira, chamas-te Evaristo ou queres cá disto’?, bem fui para a Estación de Francia e fiz a barba e arrumei a mochila, sento-me e fumo, enquanto tomo conta do que vejo e atravesso bem travesso a estrada em busca de alguma coisa e entrei num bairro muito acanhado como quem conduz e parece que pisa ovos e vi um rapaz de uns 17 anos com uma saia, pensei logo se ele estivesse em Campolide, seu rosto e descontracção seriam outros. Depois conheci uma anciã australiana (oh i am a poet too! – give me your email, when arrive in Melbourne i shall send you my poems) yeah yeah, disse, claro, os poemas nunca chegaram e uma americana que fazia traduções com um tradutor automático, estava já num Web Coffee, duas aldrabonas em acção directa. Andei às voltas, aquele bairro era agradável, até que uma motociclista tem um acidente à minha frente e vejo o sangue a jorrar do pescoço, a ambulância chegou num ápice e eu afastei-me para ela respirar e deixar o trabalho aos profissionais

O canivete e o choro de Fritz

Tuesday, December 23rd, 2008

E socorrer a pele de lua em cada pedido temporizado pelo caminho que esta luz transporta pelos pequenos caminhos, onde os monges tibetanos, rezam, assim que chegam a um mosteiro, pelo karma dos insectos que pisaram e vou de perna bamba, após uma queda à Charlot, no solo caseiro, onde me recreio e onde as pantominices são inventariadas com a devida atenção, a caminho do recreio, onde na apanhada, há uma partida, lagarta, fugida e catraias de Alfama com quem brincava, após seguir pendurado no eléctrico 28 e descia em andamento para sentir a embalagem, tal como mo disse Fritz, em Arganil, quando lhe disse em que pensava; eu e ele andámos muito os dois em a tratar de assuntos vários, eu fazia de intérprete e também falávamos de árvores, éramos amigos, e um dia em que parti para Lisboa, estava muito indeciso, ele chorou por mim, eu saía da casa para entrar no mato escuro e subir por caminhos que sabia de cor e ouvi-o a chorar compulsivamente, meu karma foi marca num companheirismo sincero que não esqueço. Soube que estudou mais tarde arqueologia, pois gostava de estudar, também estudou árabe, mas a tocar guitarra é que ele se atrapalhava, por mais que tentasse. Um dia em Lisboa, comprei um canivete igual ao dele, para melhor o centrar.

To much eyes, to much lips, haven’t slept for weeks

Monday, December 22nd, 2008

Louise Brooks lembra-me da beleza estética no feminino que idealizo e existe, no seu filme, Pandora’s Box, que surge nos seus 21 anos (1928) com uma franja e uma pele tão alva, como uma ligeireza suave na sua criatividade erótica na tela muda e a sua sensualidade foi banida por Hitler, considerada perigosa para o fascismo, e na minha ânsia recauchutada, não consegui dormir e foi saber da loura alcoólica que diz-se no café, que foi ela que tentou suicidar-se; antes funcionei a 200%, com uma miríade de flashbacks e pensamentos a uma velocidade nunca antes atingida, demasiado em que pensar e em quem pensar e talvez as minhas viagens nunca abrandem; estou derreado: emoções a sós, entusiasmo a sós, tristeza a sós, vivacidade a sós (quem sois vós?). Queria escrever tanto como pensei, mas doem os olhos e espero saber que há um par de olhos negros ou sinceros, que me esperem algures em Dax, La Loire, Lyon, Paris, Koblenz, Düsseldorf, Berlim, Greifswald, Bremen. É ingrato não poder mais do que pensei, como a miséria que assisti nas ruas, enquanto apanhava ar e também os pobres derreados e coxeando e mexendo nos recipientes de lixo. Não me sinto à vontade com vizinhos bimbos, dormem agora já há 5 anos e make a little kommune when the kommune is me e aos poucos vou percebendo o pensamento de muita gente, muitas das quais já defini em desenho mental o seu modo activo de ser e estar e o que esperar, daí e em jeito de retirada destes e outros assuntos, dizer que as minhas ambições naturais, são ser um poeta físico e um anjo na terra, o que escrevo e porque escrevo, é por não poder andar sem fobias e correr Europa e de terra em terra conhecer, conhecer-me, brincar com as crianças dos povoados, no entanto preparo-me para uma eventualidade de uma nova incursão à Alemanha ou França e trabalhar com pessoas que me dêem espaço, para que em conjunto se combata e construam bons sentimentos e quanto à mulher que idealizo, será sempre um horizonte sem fim, sei-o… A não ser que de bom humor e nas condições que me proponho assedie uma jovem anarquista e tal como Irina, nos valermos, sem esquecermos como nestes meus dias desde 1995, o que há para construir.


Exposição progressiva da minha sensibilidade

Monday, December 22nd, 2008

Há dias e eram 5:04 quando mostro as horas a uma senhora loura que me pergunta a que horas abre o café, digo-lhe que não deve tardar. Lá dentro, ela de modos gentis, de garrafa de água na mão e carteira; eu digo-lhe ingénuamente, que podia pedir uma garrafa de água já sem uso mas em bom estado, entretanto ela também bebe café e quando vejo uma garrafa verde com aguardente a jorrar para a garrafa de água, pergunto-lhe para que é, a senhora que estará na casa dos 30, diz que é para o marido que vai trabalhar. Mas vai trabalhar bêbedo? Entretanto eu tenho o meu café e ela sai. Uma hora mais tarde, voltei e perguntei quem era a senhora, se a conheciam, disseram que sim e que era alcoólica.
Ainda há poucos minutos, com necessidade de andar a pé, desci a minha rua e voltei a subir e dou uma volta onde vou ter ao alto de campolide e ao longe vejo um vulto, que se demorava na esquina e quando cheguei, estava a levantar dinheiro e ultrapassei-a e reconheci-a e disse-lhe que anda a fazer a estas horas. Ela estava bêbeda, balançava, mas falava docemente, disse que precisava de ir ao hospital, se eu tinha 10€, eu não tenho senão 65 cêntimos, mas chame a ambulância, ela diz que não podia e disse que estava com dores, que dores sente, onde; no pescoço tinha uma enorme cicatriz de uma facada, como lhe fizeram isso? Fui assaltada e ela oscilava comigo entre a necessidade e adicção de algo, talvez alcoól. Mas quer um chá quente, eu preparo-lhe. Não queria um Ziprexa. Ok, era psiquico. Onde mora, diz-me. Ali junto à peixaria, olhe vou-lhe dar um valium, mas tome com água, não tome com alcoól e tome um banho e deite-se.
Por um lado a doçura dela, com o horror com que me deparei nesta história, às 02:25h de segunda-feira, fiquei preocupado, e quis levar-lhe a casa, ajudá-la, mas não forcei e ela seguiu a minha rua abaixo e eu fiquei inquieto, que estou a fazer em casa a escrever coisas que ninguém lê, quando podia ajudar esta senhora e centenas de outras, como tenho feito desde 1987, o que acontece é que a minha ajuda nunca é tomada a sério, seja pela higiene mental ou por carências afectivas ou mentes mirradas e já tinha dito que ia parar de me dar tanto, mas a minha sensibilidade, não deu tréguas e sou eu que tenho um nó no pescoço, enquanto oiço a versão italiana do Lisbon Story e penso, what’s next?


Anarchism, the future

Sunday, December 21st, 2008

Free love, free thought, free living, free sexuality, gather up into the warm and deep as steep steps into the anarchistic liveliness ideal of spontaneous and organized people in society, together to astonish the capitalistic death row by making fire against it, we can say that a execution of trust build with time and hard working are the main structures for the voice of more and more fights even against ourselves, fights with ancient repressive education and the engagement is as giant as the history of anarchism since the late 19th century into these days. The battle continues to release the population from their blind and silent agony/anxiety, the correct use of sexual economy it’s the word for experience the relaxed feelings that manage the rigid and fascistic affairs with the dirt oil of their bodies and also the role of the falling tree that once was free and high as the deep blue sky and now to combine forces in our hands, to have the guts, the nerve, to drive far and inside the symbols or myths that are the panic made by television and the media market fantasies, so the international meetings, the union of youth and experienced humans who fought before and are on the shadow for now, but the call is urgent for the world to read now, yes, a new book, the one that shines and breathes purely, above ageism with fair and honest relations between humans by a mighty freedom with the status of being so bright to the work and live in this face so clean as the echo on our lives as benefit of her, like nature.


Dois Rounds, uma direita e outra dançada

Sunday, December 21st, 2008

Após 26 horas dentro de um automóvel, sinto o trânsito de Berlim e o condutor berlinense, coloca o GPS em português e seguimos cidade dentro, até eu reconhecer a longa avenida onde está a estátua do anjo e do lado direito um parque, onde fiz amor com uma rapariga cujo pai é oriundo de Olas, no concelho de São João da Pesqueira, tão perto de Sernancelhe e demorei-me a olhar o anjo, para depois irmos em direcção à AlexanderPlatz, onde era o ponto de encontro final com o berlinense e a namorada equatoriana e onde procurei um ponto de referência com a mesma rapariga da Academia de Santa Cecília e espera-me um alemão ruivo e mirrado, que não falava inglês, mas de movimentos bruscos e demorei-me também a ser anjo e patrocinei uma cena de amor em público, quando um jovem casal de namorados se beijavam e as pombas debicavam qualquer coisa e as pessoas e carros passavam e eu fumando um cigarro (finalmente) e um trincando um cibo de um pão com salsicha com muito ketchup e umas lésbicas encararam-me e eu a elas, ‘nada a apresentar’… Vieram dois rapazes com violas e pouco depois um alemão alourado e fomos os 5, pensava eu, para Kirchdorf/Jeeser.
O ruivo adormeceu nas duas horas de estrada, e eu que contava cerca de 40 horas sem dormir fui sempre atento e antes de chegarmos, os dois rapazes que acariciavam a ponta dos dedos, ficaram num povoado muito cinzento e nós seguimos e quando cheguei à Blau Haus, o ruivo foi buscar dinheiro para pagar e o alemão que não abriu a boca na viagem, começou a falar e que já tinha estado em Lagos, ‘olha e eu também e com a rapariga de quem escrevo, era danada ela’, yes yes, Lagos, the best city in the world.
De regresso após a fuga na viagem de Greifswald (cuja universidade remonta ao ano de 1456) até Berlim, onde chegado me sento nas escadas a beber café e a fumar e a escrever, bastante inspirado fisicamente impondo respeito aos transeuntes. Bom, vou falar com a polícia e perguntar onde posso ficar já que uma amiga de Campolide, não pode me receber e fui de borla de metro (velho truque deste lisboeta, a que nem os germânicos escapam) até à Caritas local e dormi lá uma noite e depois seguiu-se a viagem até Koblenz, onde perdi o primeiro comboio, porque o elevador falava alemão e levou um pontapé no respectivo reino. Mas o meu caderno português sobreviveu, que terá sido comprado pela Ana Luísa para os lados onde mora outra luso-berlinense muito bela, na Rua dos Sapateiros, 91 -3ºe foi com ambas que sonhei ontem em dois rounds, uma direita e outra dançada…

O desenho do meu sorriso

Saturday, December 20th, 2008

Por saber a naturalidade da minha sociabilidade, tão solta e desprendida, como surreal e intempestiva, que os adultos não me compreendem e sugerem soníferos como ao planeta um pouco mais de intrusão na sua sobrevivência e por isso gosto do contacto com as crianças, como no fim da noite passada, onde as activei com desenhos e exercícios de memória e saí do café alegre, sorrindo, para de imediato deparar com a frieza dos portugueses, que não sendo pessoas, bastam-se enquanto insuficiência e recusa da inocência, outrora e sempre a característica mais saudável num ser humano, daí renunciar a muitos dos meus amigos e amigas, pois não são capazes de compreender este meu ser, tão longe que ele está e ainda desço à rua, enquanto preparo a minha infância e juventude em memória e sobretudo aqui onde moro em Campolide e perceber o que advém da renúncia à miséria que me rodeava, para poder continuar um caminho extremamente difícil, e a onde me vou debruçar práticamente a sós, sem quaisquer contactos profundos com mais nenhum humano, não por ascese em nome da contra-cultura ou da minha cultura, mas por querer dar impulso às minhas vocações inauditas e que são vistas como doentias, quando é a minha alma a clamar pela essa mesma inocência, onde a minha generosidade seja consequente, após 13 anos (1995-2008) de entrega a milhares de pessoas e se meu corpo pede descanso e a mente se reveza pedindo uma via aberta a mais um sonho que eu trabalho com a bravura de um espírito livre e infinitamente visto por agora como um ofuscar da tradição portuguesa e europeia, ou mundial e por tal e mesmo do nervo em convulsão, ao nervosismo e à fome, como à má nutrição, o meu génio (trabalhado), serve as minhas medidas, para depois me desdobrar e localizar focos exteriores de vida humana saudável e que saibam ler entrelinhas e não sejam adultos a querer ser inocentes em perdição quando comentam, que meus escritos são bonitos e vão na tarde seguinte ao centro comercial ou conduzir um automóvel, este tipo de população não me serve o calçado que faz entrar na estação onde um dia partirei como um bom homem em busca do tempo perdido com humanos descaracterizados por neuroses e burguesismos a que nenhuma criança deve chorar e a minha solidariedade a quem ascende à liberdade por via da coragem e a temperatura interior tem o encanto da alegria do desenho do meu sorriso…

Uma vez mais

Friday, December 19th, 2008

Entrelaçar a forma que crê saber do feito do amor e haver memória seduzida, quando a sombra poisa e se transfigura o panorama, por onde plana o princípio do caminho que sente sempre que os corpos distam e se achegam para o palmo de conhecimento.
Sobre um abrir de necessidades, às achas que se adivinham, na montada melancólica, onde continuamos como e dizemos ser em vida, ao que a paisagem social requer e para depois se desenharem as representações, sobretudo no mostruário de quem exibe consigo e para perdurar, o nome da profundidade. Este denso rosto, muitas vezes sob andas, ou lavado depois do que a notícia de boa fortuna, sugere ao espírito, nas vezes em que aguenta e se priva do seu estado natural. É preciso viver mais e dobrar a agitação com alguma suficiência que nenhum sofisma pode chamar de destino, mas aparentando semelhanças com um tipo de código ideológico, onde a energia da dádiva, de quem vive do que dá, se presta a esperar. Uma vez mais…

O vinque da intuição

Friday, December 19th, 2008

O vinque dos collants negros da loura que se estendem a meus olhos enquanto ela fala e fuma e depois eu hesito em me dirigir com uma récita em espanhol, sobre o quanto da minha flora besunta o humor no feminino. O que me recorda quando fiz rir a valer uma estudante de Belas Artes, num café de Lisboa, onde gostava de ir, só para ver alguns rostos e estudar a compleição precisa do que a cidade tem, num flora pouco dada à conversa a estranhos. Mas eu sempre o fiz e engajei centenas de centenas de loucos e loucas no meu espaço citadino. Vai valendo a paciência e se a rotina não tem raiva, o que é mordaz na trincadela da libido, é o fundo que se apresenta aos demais, como quando conheci uma namorada no jardim zoológico de Lisboa. Entre o rugido dos leões, ela era bonita e jovem, comi uma sopa e falámos. E há muito que não serro lenha, mas a montanha teve grande influência no meu espírito e ainda há dias redescobri um ícone da minha infância, meu primo Jorge. A montanha fluía para mim com naturalidade, o que agora não acontece, demasiado sedentário e com fobias que atropelam a minha vivência. Espero daqui a um ano perder esta pele e voltar ao humor que as hormonas carregam e seduzir quem andar entre o branco e o negro, o espelho mágico da intuição e da confluência dos jogos dos olhares.


O Ventríloquo

Friday, December 19th, 2008

Recorro dos ultimatos sabendo que assim levo comigo um passeio a paragens onde me deito para fazer correr o saber deixar-me a pensar. Como um abotoar longínquo entre cartas e vozes, e pela existência de silêncio manejo a fuga aos habitantes sem verve. Neste olhar, há um rosto que vagueia e não cede, antes parte cedo para o seu habitat natural, que é o espelho do mar, para que o encanto da vastidão me segrede este selar semelhante de sentir a geração do tudo…

O posto elementar

Friday, December 19th, 2008

A voz que repele a realidade social e se apresenta como condimento solitário, mas fértil de uma voz interior, que no apelo à riqueza da vida, leva sua energia mundo fora, para uma melodia eclodir do coração à mente e se direccionar para um sangue novo, na razão activa de ser e estar apto para entender o ortónimo de quem deixa a sabedoria latente a todos, mesmo que os dias estejam separados das pessoas que amo. E assim todos os tributos, todos os afectos, agem com a segurança de uma vida dedicada aos outros. As minhas inquietações advém de um autismo de cidade, onde não falo com ninguém e antes no meu olhar fixo e profundo, entendia que era este o caminho, tal como agora. E a caminho da intensidade, acompanho satisfeito a ignorância internacional, por ser um céu de excepção, onde o meu território seduz ou se torna enigmático, No entanto, os meus direitos na hegemonia trágica à multidão, são também humildes, assim que deixo entrar toda a gente na memória e no louvor do tempo e estamos todos presentes para actos de crivo humano.

O fole local como sopro paciente

Friday, December 19th, 2008

Pensando nas estampas, olhando quem passa e tu escutas-me, recebes-me? Qual é o elixir mais nítido agora? Em que momento, as nossas incursões tinham mesmo rota?
No exílio que me coube, cumpro ainda a folia reflectiva e chego a alguns rostos que se passeiam aqui perto. E se por vezes as minhas aventuras possam ser lembradas, a quem as contar? E tu, em que história estás? Tenho muito que fazer pelo humano, como o romance entre Irina e Human, individualmente e como sei, num calque delicado e nada vetusto, mas com a subtileza de um modo seguro e solidário, que cativo, na marca que se lê, aqui e outras que ficaram na melancolia que trouxe para casa. Na rua sou muito vivo e os detalhes de uma fala de olhos abertos, aquece-me tanto como a lareira dos Tapados em Escurquela, que eu ateava com giestas que trazia da serra. A infância e a adolescência poéticas e de momento, um pacto pela vida, como os Campos Elísios de mão dada com uma figura que nunca me coube, daí este sair de mim.


O exercício romântico

Friday, December 19th, 2008

Eu não diria não ao erro, seguiria a metade da certeza e investia como o faço amiúde aos afazeres de retoma, enviando uma carta que a toque de uma caixa nervosa, chega aos minutos de prazer, onde a vi, a ela. Sua figura ao lado da cor e ei-la de bagagem que prepara a rota do sonho e onde os encontros são um segundo pessoal, que eu conto ao remexer no propósito de estar quieto de mãos nos bolsos.
A ciência no seu músculo balofo pouco sabe da natureza do sorriso, quando se deixa submeter às directivas democráticas e pelo desespero, estão prontos para odiar a verdade, que uma flor tem em si a maravilha, (eles não) como a timidez sorrindo. E porque o estar sub o jugo de uma rotina enrolada não em lençóis de linho, mas num maquinal adeus às armas, que são o tempo em que passionalmente, o humor se solta linha a linha, sem temer o regozijo de quem pensa ao centro do leito. Só para semear a alegria um pouco mais, na achega de um abraço na tarefa do exercício romântico…

O Alambique Espiritual

Friday, December 19th, 2008

Decorria a flexível postura de um argumento solicitado e por ele me encontrei dentro de um eixo que socorria a ânsia. Era tão só, o deixar-me ir. E indo para o sorriso ao que o rendez-vous proporcionou, haveria menos tédio, se nos déssemos à ogiva do prazer por arte de bem o ser, ao qual se articulam necessidades massivas no núcleo que se sucede: a liberdade responsável e criativa ao contrário de uma máxima de Cícero em que este diz que uma casa sem livros, é como um corpo sem alma. Ora isto revela uma fraqueza e um vazio psíquico, como é o caso da religião, a que muitos recorrem para sacudir a angústia existencial. Saber pensar e viver com autonomia e partilhar conhecimentos, enchendo a alma de satisfação, mas recusar toda a ilusão de todo e qualquer totem. Para isso, existe aquilo a que eu chamo de ‘Alambique Espiritual’, que é a efusividade de uma alma livre.

Mais e Mais

Friday, December 19th, 2008

Ela vestia saia curta e diante de mim na mesa de esplanada, manejava o seu humor oriental à medida que eu saboreava um gelado. E pela medida grande que veio de um desabafo das dores existenciais, puxei-a para mim, segurando as palpitações espirituais e manuseava a conversa com um galanteio preciso. Chegaram os cafés e aí a temperatura hormonal, depois da bonança, deu numa partida para o seu apartamento, onde nos tivemos, montando peças e artefactos de carne tenra e o grito da saciedade veio, quando começou a chuviscar e os corpos lavaram-se num banho de sono.

Deitado na tua saia

Friday, December 19th, 2008
Deitado no corpo denso e plano, avisto um aviso subterrâneo que me ensina uma ladainha e depois palavra a palavra, chega a descarga do que outrora nos mantinha tensos e dando andamento à vida, seguimos a via sinuosa, é claro. Porque no discurso das confissões, há um altar de silêncio e no fluxo da lógica, há uma verdade a soletrar. Tendo-te como ogiva, consigo empreender mais horizontes livres que num pedaço de multidão, onde somos o destaque deste segredo, logo após, termos entrado na corrida mais loura do mundo, para saber a sensibilidade deste argumento, que nos alivia dos fardos e conhecendo as delícias dos bons tempos. O som é da frente, isto sempre foi claro, mais turvo e curvo é o resto do teu corpo, por o saber como o azul dos céus, onde há este sentimento romântico de coroar o tempo com a cumplicidade do núcleo deste acervo que é nosso por dever ao sorriso outonal (quando chegaste), com a tua saia bonita e o teu rosto de rara beleza.

Acho que sabes…

Friday, December 19th, 2008

Saber das muitas noites em que me coloco na estadia sustida pelo longe que me atrai e que não alcanço, ficando deitado com o pensamento a sossegar-me, ora pensando nas vitórias pessoais, que são as minhas histórias com as pessoas, ora fazendo da fala interior, a parte tímida que me chega por via do excesso com que me dou e agora por prudência, deixo-me pela diplomacia revezada por um silêncio longo, onde me arrumo e evoluo por mim, sem nenhuma instituição de cor alguma.
O atrito é negro, apesar de seres silêncio eu sou a cor, é isso que me fascina…

A Consciência Activa do Amor

Friday, December 19th, 2008

Olhava e invocava ao espelho mais verdadeiro, se na rua em dias de pensar, eu tinha comigo, a correcção exigente de uma aparição falante. Então, deixava a minha passada diante do vedor e ele no seu ofício, entrava sólido no que seria líquido, para que eu pudesse reler na limpidez, a permanência da fé. E se no encanto de um desenho consigo confiscar a dose de sorrisos em complacência, que os afectos conferem por acto da imaginação, dou ao enlace em mãos suaves, o que tenho de inocência, esperando tranquilo, o alcance do beijo. Comprimindo o calor a esta cidade, julgo pela visão interior, que a simpatia é como a flor lá na serra, onde não é preciso fumar, pois o ar é tomado como tranquilizante e os corpos são rijos. Dormitando qualquer sonho mais próximo aos detalhes, descubro quem segura um sensor que me avisa a quem povoar, nas noites sem hesitação e polidas com o sopro gigante da memória de um aventureiro de bom coração. Não é preciso segurar a dúvida, somos agora o membro activo da consciência do amor.

A pele da palavra

Friday, December 19th, 2008

Avivam-se palavras a raparigas que distribuem raciocínio e amor por eficácia, elas são o encanto polar de uma brancura erigida ao topo e do diálogo humanizado pela sintonia de um abraço fincado no meu corpo. Para poder insistir no que vale a pena, um penar de horas que arrefecem, até que por manobra do acaso e pela espontânea erupção da obra que a cama, por fim enjeita ao conforto do calor. Isto sucede ciclicamente com o intelecto a inundar a pele do devir…


Emoção afinada

Friday, December 19th, 2008

Senso composto a olhar roliço por cada acessório, consequência coerente do hábito de tocar a figura e captá-la para afinar o globo onde ela intervém de sua anca que gira bem no azul celeste. E eu figura terrestre, categoricamente lapidado pelas voltas do Marão e de tantas outras, igualmente detentoras de autenticidade humana, proponho o posto que apenas avaria se do céu nada descer. Uma alameda de sonho, que não sendo uma academia, temporiza a natureza com olhos em contemplação tranquila.

O Advento da Saudade

Friday, December 19th, 2008

Mensurável menção que gesticula labaredas, estimulando legiões de vigílias por pacto com a dúvida e por aí, um soma e segue de aprendizagens, que o corpo prenhe adivinha sempre que pode o que fazer com os auxiliares da saudade. Diante do sorriso da madrugada, onde os amantes se despedem, eu volto para casa e emerso noutra coisa, dirijo-me em palavra ao calor e sons, um pouco por todo o lado onde os localize, pensando em todas as raparigas que cativei e soprei beijos no meu quarto com o resto do mundo.

Um pormenor da existência

Friday, December 19th, 2008

Rente à rasura que o ventre esboça, um alinhamento vespertino, entoado pelas linhas do sol, que se encarrega de manter o cântico feminino em si. Segue-se um brando dormitar e os membros estão calmos e por outra razão também a calma é como o entardecer.
Temos regado flores desde sempre, resta prosseguir com o amanhecer, sempre que o membro se motivar pelo anoitecer. Tudo isto é alarve fantasioso de um pormenor da existência sem roupa.


Verbo de Ataque

Friday, December 19th, 2008

Escurecia a palidez que encantava a volúpia que lhe era agora a retoma das cores, onde uma rua se lhe iluminava e perante este exercício de luz e sombra, uma proeminência na regularidade que um ostracismo revelava nos dias em que era plácida e o jogo de cores o seu retrato mais conseguido, que o verbo imaginar pode supor para seu regalo.

Dentro de ti e longe…

Friday, December 19th, 2008

Nas cargas telúricas que sem improviso se me achegam, recuo um pouco e pesado como chumbo, nessa tez plúmbea, que solta as toxinas entranhadas de tanto pensar, pareço ter comigo um sempiterno sentimento de saudade, assim que indo e chegando, as pessoas no seu engenho auricular avariado, apresentam um vazio que só uma enchente de percepção aguda, poderia edificar a voz da notória maratona dos autónomos. E sem esperar pela água que lavaria o vagabundo do silêncio de sua carne, faço escorrer pelo corpo, um pedaço de vento, para que possamos falar e continuar a caminhada, logo que o sol nasce e me chegam imagens, que fazem pensar nos dias da poesia e nos de agora, mais chegados à intuição e à amizade, entre indivíduos isolados entre si, a quem fortifico a sua breve solidão, eu como lume que ilumina o rosto um pouco mais, para não falar de nada, apenas sentir a temperatura do espírito nesse lugar e dele para vários, de boca em boca. Dentro de ti e longe…

Esquecer ou Sentir?

Friday, December 19th, 2008

O alarde invisível que está por aqui, que corre sem se esconder das flores e do tacto ao vento horizontal, pernoita com o sonho e ele é a aventura do coração. Os amores andam descalços e as mil e uma noites de sintonia sexual, voltam sempre e eu abdico da prédica mais elementar, que pode ser uma caixa de recursos a falar sozinha, sem que eu deixe de ser um beijo no pensamento e piscado o olho, como no Pimpolho, lá onde tudo era sentido como a neve nas viúvas e alegoricamente traço um risco no centro que memoriza todo o ser, todo o estar. Ser mais alto, para me centrar e ela veio de negro.
O rock veio depois. Esquecer ou sentir, que me dizes?


The wacko portuguese population

Thursday, December 18th, 2008

A balística que se move em ignorância como opção de vida, é receio a mim e se afastam como lacraus após terem mordido a presa e na presa de cima havia muitas cobras e sapos e uma passagem de água que regava o campo de milho, eu costumava regar com baldes de água do tanque as oliveiras nos quentes Agostos em portugal nos anos 80 e quase nada sobra e não posso pensar ou velar por toda a gente, estou farto, sim, vou um dia retirar-me, procurar pessoas com capacidade de luta e bravura de espírito e nunca mais ouvem falar de mim, enquanto paladino da consciência portuguesa, por dádiva generosa de uma cepa que nunca irão na vossa vida conhecer e por tal, despeço-me de vocês portugueses com a sensação de que urram de dores economicistas, numa prostituição política das vossas vidas consumadas em definitivo e não acredito em nenhum projecto mais sério, interessante, honesto que o meu, se quiserem conhecer-me, escutem a minha voz ou leiam-me ou vão às vossas vidas plásticas de big tv, big car, big Money, i will not be here no more, even starving on this fight against ignorance of a man’s life and work that must be respected or i shall take radical actions against the portuguese people, this is a public statement, it fit’s you good, my friend my very best friend, still i get power by mental work of self preparation against this country alone, yes alone against portugal and their population, there is no one like me in this world.

O Pastor

Wednesday, December 17th, 2008

Sim havendo fazenda e alecrim, o ruminar entreaberto da ligeireza da voz amiúde distribuída com seus afazeres de sustento tão pardo como a nudez desperta dos dias, em que pelas ruas, se estira com pouca eficácia e se assim se desfazem heróis, por vias rígidas e de onde ecoa aqui, o som agudo de uma gravidade entendida como trampolim ao impulso que doa e se presta com amizade, eu, as crianças e a macieira do pomar, onde por origem de outros frutos, se cruza a compreensão derradeira desta mão,entregue a cobrir em lembrança activa a primavera de todos os espíritos, pois as cidades e as serras, descobertas deste engenho, lembrar-se-ão que há fins e inícios como um encaixe da imaginação sobre a realidade de punho aguçado a mim, que da inspiração sob o fio da navalha, me ultrapasso e soberbo, deixo esse lastro que desejo ser entendido da mais saudável forma, o lastro em mim, significa poesia de rua, romantismo, insurreição, surrealismo em evidência contra a moral e um sorriso de carácter, concluída a tarefa do vosso pastar.

Ler por inteiro

Tuesday, December 16th, 2008

Nos cadernos que transporto, anoto pequenas passagens de maremotos em temores simples como a ânsia de não as querer e recorto as pessoas e fecho-as a cadeado aí, para as libertar da enchente que não se comove das gentes, nem elas mesmo sabem se devem se debruçar nos meus diários, então desde sempre espreitei quem lê o quê e quem a quem e por vezes tenho de me baixar para ler o título e o autor, ou por cima e terminada a curiosidade, penso em quem realmente me leu por inteiro.

Delicadeza e Cuidado

Tuesday, December 16th, 2008

Os passeios sem horas de apelo à memória e subindo linhas de tempo por escalas de acenos que libertam a capacidade de exercer a noção que verifica o tempo dos outros ao pensá-los e mais, evocar a história de quem nos deixa e arruma as botas no último sorriso à juventude e as nuvens em palco, também se arrumam como diria quem as viveu e por definição do surrealismo como estado de susto em batida de prato de choque em Cracóvia ou em Dusseldorf onde há uma loja de antiguidades em que me demorei, namorando-a, antes de pontapear uma lata e os carregadores do camião de mudanças, assistiam até que o Senhor Matos, me chamou, mas já o Ballack, tinha empurrado o Paulo Ferreira e dormi com vista para a estação e o passeio que posso evocar das pessoas, é feito com o cuidado de uma refeição de quem vai a caminho de si…


A Glória da anulação da nacionalidade

Tuesday, December 16th, 2008

Na continuidade cíclica exercida sob o risco de viver de acordo com a inspiração, agora que a preparo, um pouco em ebulição convulsa do nervo, sabendo que na rua, sou uma incógnita e dela ao que obtenho por via da observação e sentido de justiça. Esta sem existência sã, por aqui, Campolide. E se o imediato se extingue, também a capacidade de discernimento ao que é uma generosidade viva e poderosa e diante de uma expansividade pouco ou nada entendida, devo arrefecer a fala e fazer perceber qual o conceito espiritual a ter lugar, aqui onde não se pensa e aqui é todo o país português, de que não pertenço de forma alguma, daí anular a minha nacionalidade, enquanto formato imposto que refuto por direito próprio, por saber da realização de uma forma e senso responsável de existir.

O recurso natural da palavra nocturna

Tuesday, December 16th, 2008

Uma sucursal de recursos seus como hipóteses são, as palavras nocturnas enviadas em pombos-correio, talvez oriundos de uma aldeia da Turíngia onde habita na floresta, um eremita, que a minha namorada alemã, receava, mas pelos tímpanos de um alfaiate, que escuta a tesoura, posso adiantar que em missiva alegre, os recursos da voz em público, oram como ostracismo pendurado no bengaleiro de um cinema esquecido e onde a menina da bilheteira, recebe a quantia pela visão e após outras visões como a de Olga, a minha amiga da Mitlere KanalStrasse, que me deixou pular para os seus braços, a lésbica mais carinhosa que conheci e por ter em conta que hoje tenho a perna inchada, pulava pois para a visão do meu colchão que por ele se saciava esta perna de pau, que é oratória de muitos pulos, danças, jogos, caminhadas, amores e passeios e de um jeito em que a cólera falando mais alto que o padrão português, i.e. os demais que têm pernas, não sentem o solo como algo importante e preferem induzir-se em erro por vias rodoviárias e para dizer que seus pés são imundos e que o lava-pés do Bispo, ora pela vossa dívida nocturna em que se mascam palavras de forma irresponsável e mais de quem tem o nariz torto e mesmo assim, é o endireita da rua direita de Viseu, que vende roupa com o condão de nunca ter comido castanhas do Pará, como a população de Lisboa, tão aborrecida que bocejam em público em prol de si e eu de perna mirrada, até piropeio quem não existe como Epicuro no estado puro, embora tenha de ser duro e roer o que existe até que a missiva chega como Alice, à maravilha e o feitiço seja um pulo sem fronteiras.


Wilhelm Reich
Monday, December 15th, 2008

Wilhelm Reich
Ter como conteúdo e objectivo de vida o ganhar dinheiro contraria toda a autencidade natural. O mundo obrigou e dirigiu as pessoas nessa direcção, na medida em que as educou de uma maneira específica e as colocou e situações determinadas. Por isso, o fosso que se cava entre moral e a realidade, as exigências da natureza e a ideia de cultura, obriga no íntimo as pessoas a agirem de outra forma. Para poderem conviver com o mundo, têm de combater a Verdade, a Beleza, a Individualidade, têm de pretender suprimi-las com o muro do fogo da blindagem do carácter.


A minha caixa de correio excita-me pela manhã

Saturday, January 31st, 2009

Sábado sem febre, os homens bebem e as mulheres compram chocolates e também bebem; já andei um pouco mais que o usual para falar com compradoras do que estimula a serotonina e dos compradores de cerveja sem chapéu de chuva e as empregadas da Valenciana muito simpáticas, assim como uma tal de Dona Maria Amélia, a quem beijei na boca, por ser anarquista graças a deus, há uns anos e na adaptação de vida, há um salvo-conduto dos dias sem chocolate e cerveja, que pode ser uma voz, uma canção, tempo de estação na noite sob o que se almeja e se lacrimeja também e a prenda mais excitável de sempre, foi um caderninho vermelho feito e deixado na minha caixa de correio, pela Patrícia Guerreiro, mais prendas houve (vinha a subir as escadas e pensei nisso), mas pela minha caixa de correio tenho um carinho muito especial e centenas de centenas de cartas de toda a Lisboa, Portugal e de centenas de outros países, a ela chegaram e os pulos de alegria, quando não espero cartas e elas chegam, com um menino que recebe seu louvor e sorri amplamente e a todos/as que me escreveram, o meu obrigado.

Hilariedades mansas

Saturday, January 31st, 2009

Não tardar no ápice que se acerca do leme dourado que empala a crina de teu cavalgar, entre a verdade e a independência aprimoradas com a coragem. Podendo ser lida a trote ou como ortónimo de nós, enquanto enamorados da nossa sobrevivência e lidando com um paladar de higiene que não sendo um alambique espiritual, é como o side-car que nos leva ao lugar onde nunca se esquece quem nos quer e por tal, a conquista do melhor sentimento de e em vida, em tentar pelo intento sideral de nosso sonho concreto em cada dia e linguagem, séria, calma, vigilante, atenta, demorada, apressada e as hilariedades mansas, chegam…

O Racha salazaristas

Saturday, January 31st, 2009

Fixando o tecto e movendo minha órbita a um modo madrugador, tal ritmo que tenho desde tenra idade, onde me habituei a ir buscar o pão num saco de pano e atado depois, onde havia moedas brancas e suspiros também brancos e o caminho de hoje, é mais turvo, como ter existido o Afonso Costa, também chamado de racha-sindicalistas, pelo seu temor aos sindicatos anarquistas, que mais tarde Emídio Santana impulsionou até formar o jornal A Batalha, mesmo sendo muito conservador, foi o único homem que fez um atentado à bomba ao ditador português e a primeira pessoa na História, a declarar-se anarquista, foi Proudhon.
São já 3, as vezes que subo o terceiro andar hoje e ainda são 7:48, a média diária, é de cerca de 30 vezes que multiplicada por 55 degraus, dá o valor de 1650 degraus por dia.
E a minha barba ruiva, foi-se não com foice, mas pelo tempo e eram reminiscências da minha mãe e no liceu, foi o primeiro a ter barba, que só deixei crescer uma ou duas vezes e apenas aos 18 anos, pois gosto de andar barbeado e costumo investir em lâminas amiúde e é engraçado que certa vez, encontrei uma lâmina muito antiga e rapei a perna, tinha eu, uns 12 anos, e nunca mais cresceram pêlos nessa parte da perna, agora rapa-se frio e vou aquecendo com trabalho e com uma naturalidade na adaptação ao meio ambiente, só achando diferenças quando surgir uma nova metade de quatro e que me faça pensar nela, da mesma forma que penso por mim e aos demais que são muitas pessoas.


Ode à pacovã

Thursday, January 29th, 2009

E de pompa pelo que é circunstancial a caminho da palavra como medida que se questiona em cada vitrine por nós exibida, não só pela textura do nosso desenho físico, mas em adenda a ele, o arrebatar da sensação ordenada como a pedra de granito, lá onde se posiciona para suster o que consegue enquanto mineral e na forma animal, o mais longínquo dos reflexos, se paralelo a uma estância latente do corpo em ócio e dando olhares de nitidez anuais e cíclicas, como resultado de um audição tão tísica como o discurso do personagem do Crocodilo de Dostoeisvki, em que a nós chega de forma hilariante e na reputação do espectro na mina do alemão perdido, o ajudante de Blueberry, consegue encontrar o que esperava depois de muito deserto e a locomoção dada a este ombro, é necessária para que a minha respiração social, abra os poros e regresse potente não aos organismos da cúpula, mas aos orgasmos da cópula e a perda da chave do coração do nosso amor, tem o hastear da calvície e claro o tacto ao vento horizontal, que tanto quero, para melhor pensar, sentindo e nunca mordido senão na Costa de Caparica por um cão pastor de vacas e foi na nádega, pois quem mais morde nas nádegas, além dos sofás e camas do povo e da burguesia, é a rotina que sendo social, pouco respira, daí o surgimento de doenças emocionais, a que devo dezenas de anos de trabalho, acompanhando rico ou pobre e guiando, como aprendendo e grato a este conhecimento da vida, mesmo na catástrofe ou na felicidade psicológica do meu calor, portanto torno à ode da dor de joelho, típica dos nativos do Capricórnio, que segundo meu pai, passa com uma banana, que pode ser pacovã.


A embalagem na vocação natural da paz

Thursday, January 29th, 2009

Assim que o pensamento se desenvencilha para seu deleite e nunca igualado enquanto anterior ou póstumo, na primazia de ser legítimo, deixar energia de êxtase na atmosfera e claro, verbalizar em ataque este respirar de vida, que sem teorizar, haja acção diante da miríade que o alfobre ou viveiro, é o elemento que nos torna práticos no diálogo com a vida e sendo musicada, trocamos palavras e indo sem rumo, apesar da bússola. Eu, enquanto pensador solitário por natureza, escuto-me muito e aproximo-me de graus de espiritualidade gigantes, para que na sua preparação, esteja apto ao carnaval sem disfarces e nunca um Entrudo se escondeu de meu pensar, pois chegar, chego sempre, talvez por procurar muito e a vós vos deixo este condão que procura e segue viagem dia após dia, horas e horas de trabalho não lucrativo, mas de conhecimento e dádiva e trabalho à confiança da minha própria família gigante que se propaga e mesmo não falando o que quero com ninguém desde 1997, falo comigo mesmo, acordo para escrever um sonho, ideia ou história e adormeço contando histórias a mim mesmo e se mo pedirem (como a minha última namorada), conto histórias das minhas aventuras, para embalarem na vocação embalada da paz.


Sou como um museu diante da tarde

Thursday, January 29th, 2009

Acordei com uma propriedade comutativa a este baldio que passeia por direcções várias e sem nunca me perder, quando os bolsos vazios organizam, comida e acesso ao mundo, em cada dia entardecido, através da erma cruz de Lamas d’Olo e a perna alça com o bibe que encontro nos ‘pibes’, em cada espontaneidade dirigida ao personagem do meu segundo romance e que encontrei com a avô de bastos seios e a pergunta foi a mesma como a apresento nesse projecto de prazo indefinido, eu que prefiro um jornalismo independente e renego qualquer sentimento de exclusão, seja por que motivo for, pois basto-me.

O amor em culto de vida

Wednesday, January 28th, 2009

O soslaio à condição feminina em português é deveras pobre e a que se deve, senão aos pedagogos e instituições que sugerem a felicidade em possuir dinheiro e usá-lo não como tempo a dar, mas como negação do instinto da vida e por tal, a mulher portuguesa é notoriamente incapaz de estar a sós com seu ego, durante por exemplo 14 anos e concluindo o que é evidente, sejamos carteiristas e na devolução deste prazer, o circo Alekan, onde a trapezista se presta a querer o amor em culto de vida.

A nossa correlação visível à inteligência

Wednesday, January 28th, 2009

Na refracção da luz que se acede por conquista e por atitude oposta ao medo, experimentando com a voz, o que o fluxo dourado da nossa secção física, moldando a tradição de um outro modo, pirateando-o para testes de desobediência civil e a mente assim, pode e deve verbalizar, a respectiva função biológica de forma saudável, entre o trabalho social, que é a nossa interacção com o meio e para alguns a sua redoma e aqui, a ideia é louvável (ideia, quando esta se desenvolve livremente, mesmo num pequeno território e pode-se ser nómada numa redoma por um de nós escolhida) e a partir do louvor cósmico em correlação visível à inteligência, se apresentada como a primeira tentativa de vida, num ritmo medicinal que não sucumbe se o restaurarmos na nossa maneira de nos aventurarmos entre as ideias e estando excitados neste exercício, elaboramos vibrações que respiram sem jugos religiosos e nos deixam libertos para deixar-nos ir emotivamente e de verdade e em simultâneo (como num orgasmo) que pode ser duplo, se o nosso par, responder com um sentido corporal de entrega que aposta na pureza sem relação de posse, mas disso mesmo, de entrega espiritual livre e a expressão dos sons do corpo e desta ideia, edificam temerosamente cargas eléctricas, e nós os autores deste livro desenhado em qualquer corpo de qualquer território que somos e um uníssono de sucesso.

An warrior journey

Monday, January 26th, 2009

To be wise to the crowd as I erect nipples and the whistling around here says something to be listened like the underwear for you to care and the drum beats at the time of our refrain or should I hold the maestro arms with my mind, being some brilliant test of surviving strategy nowadays, where the Portuguese women they just are less than they know, with their temporary not knowing what they want, while I first went inside with my dancing body and delight I was to know about Sexpol and my time at home gives me the thrill to stay away from a foot fighting with 20 000 habitants of Campolide and now the absurd of these days, they just mean nothing around my spirit, just gravitates and I stand and fight back with my thoughts and actions. I was surprised this dawn with my own published words on a book called, ‘Solidões’ by Panmixia so asked my coffee and continued to read and came to listen Shane’s life commitments which I think as many others as one of the most poetic song writers since the early 80’s.

A altura da luva

Sunday, January 25th, 2009

Podes centrar por altura, este pensar, rendilhado como a coberta entre a coesão do tecido anti-social e não temendo, querendo segundos abertos, com rodas castas e redondas com o teu cabelo a suster-se ao verificar o que há nesta imagem rodada a cinza e o escopo afirma-se com o acordar do verniz polido da educação e a calma como luva que ampara a chuva do ombro que abraço, mesmo podendo ser um erro crasso.

Sabes de ti, eu sei

Sunday, January 25th, 2009

Como late o ego, também ecoa como voz que côa, sobre uma precisão latente em cada traço interior e nessa tarefa de lamento, a lógica untada com este sustento de esvoaçar a pedido de combate à sua forma, porém por pele quem entra em cor, é com suavidade, o estreito sábio da carta conhecida pelos olhos à caligrafia de sangue como ventura sagrada e com uma mão cuidada, saciada a saudade, segue após seu advento, a beleza real e doce com que te inseres, escarlate e deitada entras na amendoeira como passeio, eu com quem me recreio.

Saudades da Pomerânia

Friday, January 23rd, 2009

Filipovic, era um bom avançado do Benfica, gostava dele e sempre que meu clube jogava fora, não tínhamos aulas e ganhámos 2-0 ao Roma, com Erikson, que é de Gotemburgo penso, segundo me disse, um amiga sueca de Campolide, que é professora de Ballet e há semanas, encontrei um homem na rua, e digo-lhe que era parecido com Alexandre O’Neill e hoje disse-me que eu parecia um revolucionário do século XIX, depois fotografei a polícia, um agente da Pide e o Sousa daqui do tasco de baixo.
Mas engraçado, o senhor O’Neill, disse que há tempos que não ouvia falar da Pomerânia e a nossa conversa, resvalou para a visão (glaucoma, tensão ocular, ir mais longe?) e em Greifswald a polícia vigiava-me sempre e eu nos meus vitupérios em português a eles, ‘porra, caralho, não posso andar à vontade, filhos de uma cadela mal parida’, e afinal eram boas pessoas, trataram-me bem, apenas faziam o que lhes mandavam e sim a Pomerânia, que saudades! Onde quer que vá, se puder pensar, estou bem e tenho como família meus amigos/as e a população local e parte da família materna.

O Ministério da saudade em advento de si

Friday, January 23rd, 2009

Com minúcia e arguto ao ministério da saudade que em advento de si, percorre labores familiares ao romantismo de Filipa do Carmo e a seu lado, sou cavalheiro, por honra de amante póstumo e sem estanque de glória que é Celeste, na sua Rua da Alegria.

A vida dinâmica da tua alma romanceada

Friday, January 23rd, 2009

Instante por que te desenho sem errar no sopro de cristal, atenuado pelo entrelace em que te penso com o haver tempo meu amor e sem distares deste fôlego, enquanto dormitas calma como o recrudescer da alegria com seu/teu centro saudado, a cada dia acordado em deleite do sorriso virgem pelos dias lidos com a manobra da tua volúpia, e fértil no ultimato com que colocas a natureza da tua melancolia à sombra de um rosto denso, mas claro como o calor rubro do teu ente querido e que evoca, após chegares ao posto elementar desta diversão conselheira de meu cuidado, pela tua franja e do que sobeja em brincadeira neste momento que segue quem me leu, extenso a toda a anterioridade escrita e sentida, sim, como num romancear e por tal, roubo chocolates para te dar em cada instante deste ritmo interno, estandarte da vida dinâmica, tão proeminente como seres corpo e carta e vestida de alma giratória.

Périplo da madrugada

Friday, January 23rd, 2009

Sim, lembrar do engodo mais estável e residindo num enlace semântico, que se memoriza por se enumerar do tempo, irmanando ombros pela mesma altura do confronto e seduzindo inúmeras marcas da madrugada, agora numa tríade tão presente como desconfiado, o gato se apresenta no olhar manso do tecto em que patinha com sua marcha nada açucarada, mas que a graça de levitar dos teus lábios, pelo leito liso que fica comigo, por demanda de relax vigiado e sem que o saiba, adivinho o beijo, quando o saber confluente menos vigente que o consequente, se edifica com luzes e vestes a meio do que se quer, a sós com isto.


A hipersensibilidade na pele do devir

Thursday, January 22nd, 2009

Stay Free, dos Clash, sempre foi revigorante como encontrar a mulher do pescoço cortado à hora do costume (5 da manhã) e fiquei tão contente!
- Então como tem passado?
- Estou mal arranjada, tenho de me arranjar e pagar contas.
- Mas está bem, Dona Madalena (tema de Victor Peter), essa sua roupa fica-lhe bem!
- Obrigado
Bebeu uma macieira, levou vinho numa garrafa de água, bebeu café e levou um maço de Chesterfield azul. Quando ia pagar reparei que tinha a sua foto e de um rapaz, perguntei se era o seu filho, ela disse que não. Dei conta que tinha muitas notas de 20 e 10€ e disse-lhe para ir à Caixa Automática do outro lado da rua, pois estaria protegida da chuva.
Madalena, tem uma voz tão meiga e doce, é delicada, diria hipersensível.
Quando atravessava a rua, via-a dentro do espaço de retirar dinheiro e quis ir ter com ela, pois se um dia fosse para o campo, sentiria a falta da mulher do pescoço cortado e de Sara Ferreira, filha da minha amiga do Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho, e Sara, tem uma inteligência original e um sensibilidade genuína no seu fascinante mundo espiritual e o bolo que me fez, estava muito bom. Ofereci-lhe cerca de 10 livros e uma vela vermelha e ela fez-me um desenho de uma menina.

Uma inteligência à prova de bala

Thursday, January 22nd, 2009

A minha sensibilidade e capacidade de cativar pessoas e sendo amado, mas assim que me apresento como crítico social e de cada pessoa, sendo amigo/a ou humano que não conheço, sorriem num sentido depreciativo a esta minha idiossincrasia, sobretudo por não quererem mais que o que lhes é dado e Ana Nunes, jornalista de um pasquim chamado ‘Público’, telefona-me a perguntar coisas, sobre um artigo que coloquei e em resposta a essa rapariga, ensinei-a coisas simples de como fazer uma entrevista a um chefe de esquadra de Portugal, depois fiquei curioso se a notícia iria ser tratada e a notícia não veio à baila, por preguiça do raparigo, nada a assinalar quanto a isso, é normal a preguiça enquanto engenho que se exercita em nada saber, como Ana Nunes, que desconhece o Indymedia e meu pasmo seguiu para uma conversa com Zofia Dambek, onde falámos sobre o perigo de divulgar os escândalos de cada população debaixo dos organismos fascistas da cúpula e não da cópula; por exemplo, Klaus, disse-me que os seus escritos seriam publicados após a sua morte, pois se os publicasse agora seria morto. E enquanto se foca a Palestina, na Rússia, há assassinatos de pessoas que denunciaram Putin e foram mortas, tal como em Itália que vive sob um regime extremamente repressivo. No meu caso, se contasse tudo que sei, viriam aqui um bando de assassinos e seria um mártir com um tiro na cabeça, mesmo que eu tenha uma inteligência à prova de bala e se continuar, eu vejo-me como o esquizofrénico que venceu (e aqui ninguém o sabe como a minha força é tremenda) e se interessa dos assuntos de uma nação ou de todas as nações, escrevendo não só literatura, como fazendo trabalho social, unindo e integrando pessoas marginalizadas num modo diplomático, num esforço bruto, lutando comigo mesmo nas forças do Távora e do Maíla, que deixam marcas, mas sempre incompreendidas e daqui nada espero. Este depoimento é uma preparação para o combate.

Manuseamento Sideral

Wednesday, January 21st, 2009

Literal o toque apurado, como sideral é o leque manuseado à temperatura de um mosto a que tomo por vital e enumerando tudo que se recorda e evoca para temperar os dias, com a delicadeza de um realce muito simpático ao sistematizar as conversas, por idade e palminhando o espírito dos lugares em que a sua presença, comunica com a tenra dança de abraçar quem nos ama.

Ter tempo como moeda de troca

Wednesday, January 21st, 2009

Se pouco penso, pouco saudável me tenho ou quando normal, sinto-me estranho, como um caudal que não tenho e no seguimento do traste em Fá Sustenido para Sol Maior, tão graciosa música a que recorro como os Durruti Column em ‘Pauline’ e o semáforo da Rua da Escola Politécnica de frente para o Largo do Rato, é um dos piores momentos para quem espera sem esperar e se Gunter Grass, disse que as ratazanas são as melhores amigas dos punks, em ‘Die Ratzen’, posso dizer que em Escurquela, além das ratoeiras dos habitantes e dos ratos, havia o Racumin e uma gata a Blimunda que viajou comigo de Campolide até à nossa casa amarela de que recordo, Blimunda pela estrada 505, fazendo o circuito que Miguel Murinho fazia com o primo e que soube que casou e Blimunda ainda viajou comigo ao colo no carro de meu pai e de minha mãe, e acabou por ficar em Escurquela, para o Agostinho, o único maneta da aldeia vivo e Blimunda nas suas luas, era uma excelente caçadeira de ratos. Já o professor Baltasar chegava pelas mãos sensíveis de Vasco Granja e pela revista Tintin, que comprava no quiosque do Alto de Campolide e na Feira do Livro e lia também os seus artigos de uma arte (a nona), que se perdeu para a décima casa deste jogo consequente à verdade da arte de memorizar e se antes desafiava quem me marcasse um penaly e no campo do Alfeite, adivinhei o lado, mas claro, 7 metros e 32 cm é extenso e não cheguei à bola, mas antes, chega um tipo isolado na minha direcção e chego-me a ele, faço uma simulação de corpo e adivinho a sua atitude, ao que ele se precipita (não sem antes cobrir os ângulos ou como dizia Paulino Vieira, ‘ o Alex como guarda-redes, é como Stevie Wonder no teclado’) e remata e eu sem saber como, defendi por instinto numa magnífica defesa e como dizia o saudoso Manuel Galrinho Bento, ‘ não sei como fui buscar aquela bola…’.

O Silva

Tuesday, January 20th, 2009

Ó ir, ó ficar e se for que me remeta como auto-carta de Sintra e pela mãos do carteiro João (ão, ão) e soube esta manhã na Pastorinha pelo Silva que eu não era uma gaja boa!
Silva, esta foto não tens, digo e retiro o aparelho e um monte de pacotes de açúcar da cor do tomate que mais um pouco de alface, alho e cebola, em Agosto temos salada que a fruta está cara, cara senhora loura do pescoço cortado, que até me aperaltei, para a ver à hora do costume (5 da manhã) e sua iminência nem água vem nem água vai, diria o vedor um pouco mais longe do açude, ali ao pé do Carril, da Fraga, das Travessas, dos Campos (dos Campos não, que água tem e o ministro que é vizinho diz que a nossa pereira lhe faz sombra), sim senhor ministro, quer uma pêra? Logo a fruta que não gosto, ah mas as cerejas sim, consigo passar horas em cima de uma cerejeira a devorá-las, senhor Cardeal, o senhor conhece o Místico de Lordelo ou é nome de rua, como a canção de Mísia que subtraio à Artemísia, muito mais bela e recriando o universo e o tempo, no António e dissemos a ele que estava a chover e ele:’ não, não é isso’ J Pronto, está tudo pronto para uma peladinha com a girl O’sand e o boy O’sea? Já comprei boné (fraco homem é?), só falta o canivete para cortar a broa de Avintes e queijo da Covilhã e um Sumol de ananás e depois olhar em volta e como sempre, procurar diversão.

Somos como o Moinho, giramos sem querer

Tuesday, January 20th, 2009

Pé ante pé e congratulando o vento por me despentear a franja, ao iriçar meu cabelo e alisar a jus, o que se tornam as minhas passadas pelo vértice interior que se move com personalidade e outra indolor ao resíduo da rasura que o ventre esboça por feno e folia sim, naquelas entrevistas nocturnas e tão nítidas como a nulidade portuguesa em casa de pés que não respiram a noite e sugerem-se como o fora de jogo que existe entre as conversas dos machistas portugueses, sobre um desporto que nem sequer sabem praticar e a prática do corpo em aceitação interessante da libido, é como o leite de cabra que enrijece quem o bebe em tenra idade, por ser um acto único, o crescimento, mas não isolado, o reencontro com as nossas descobertas com e sem cobertas a ele mesmo, que tal como a capicua, crê-se benigna na tonalidade linguística de cada comunidade sujeita à sua evidência cabisbaixa, por desígnio de não ter franja e por não requererem vento que nos faça girar sem querer como o moinho, i.e. o deixar-se ir pela força natural da existência, que se torna um pontapé de bicicleta ao jeito de Pauleta, e o ciclone aqui, é o paladar da pele nestes dedo que tamborilam a par das gotitas que folheiam as casas.

With or Without Guru

Monday, January 19th, 2009

The kind of romanticism that I was practicing each day with all my time shivered with that in my bones as for others and now I can see the western world falling from some mystical curse inside the moving poems that I have written coming from my blood that people suck each day, so sun grows cold I do worry about the way thoughts or words helped thousands of humans and somehow misunderstood mainly because they don’t know why Ana Freud (daughter of Sigmund Freud) destroyed the career of Wilhelm Reich in Viena preaching sexuality when she was a virgin and the revenge feelings from the daughter of Reich are not healthy, she could use the word, fight back… And it seems that The Wilhelm Reich Museum’ in the name of Mrs Mary Higgins want to sell and sell, I mean she could be honest and tell me about the lack of money when I phoned her about important issues. So my virgin thoughts are my life path’s and you will be my jacket today on my empty room, just like a new and cold cold freezing sharing, that is what’s going on with all my girlfriends who fear all the pure and intense feelings that these people had with me and run away from emotions and go after the safety modes and this goes on with or without guru….

I’ve being doing it for myself

Monday, January 19th, 2009

In my footnotes around my dreams I realized how the media control the Portuguese population and dreamed of an elephant being punished by standing at a high level step from the ground, then as I was getting slowly aware of my awake I dreamed about a Portuguese kind of idiot humor saying that Shane Macgowan passed away, so I awoke up, got fit and there was not death, there was only Chomsky speech at the MIT and the talking with Silva from Pastorinha saying my blonde friend bought a bottle of wine around 5 am, I was late 15 minutes and so Silva agreed with me when I told him that I got sick if I don’t work, but organizing everything alone is hard but I am a hard worker and don’t need the easy life of those who take the money from the Gulbenkian Foundation and play without warning of what could it be a truth fight. Now I must be on my way returning to my dawn’s features felt (of course) under Campolide skies.


Portugal-Turning frustration from political repression into radical direct action

Friday, January 16th, 2009

Look out world cause I know how to fight, no cooperation with no Portuguese institution, meaning the corruption by ‘Infarmed’/ the fear from the fascists coming from the ‘SOS Racismo,’ all the Portuguese media have my visceral hate, including pedagogues or Portuguese anarchists, the art and musical market for them no mercy I shall take for good. I will only talk to the inner voice of each individual human who seeks freedom and knows how to be truth to his own spirit and not sold out to any Portuguese government or a free market fantasy in the name of this nowhere league.
I was arrested by the actual president of Portugal, Cavaco Silva, on the 15h of September of 1987, Durão Barroso the cheater runs the EU, the United Nations let people die everywhere, so there is only the way of fighting back totally, making riots and turn frustration from political repression into radical direct action.

1997 poetic journey into Galicia

Thursday, January 15th, 2009

I was questioned by my first sexual girlfriend yesterday, about my travel into Galicia which stopped in time for one side cause I have written about that poetic journey some years ago, but some of you were not here or I didn’t knew you. So in April of 1997, I went by bus into the frontier between Portugal and Spain by the north, got a friend on the bus, he was a doctor, stayed in his house and by the morning we were looking at the map for where I would go. I took a bus which took hours, on the road of Galicia, beautiful landscapes, I was calm and thoughtful: the driver was kind and funny, so I left in Fonsagrada and from there I try to hitchhike, only one man gave me a lift, then it was midnight and found some trees and covered with a towel on the head and my sleeping bag. Suddenly among my sleeping thoughts, I was awaked by some birds and couldn’t sleep no more, it was 2 am and I hit the road in the mountain with myself and the stars and I walked 40km all alone, feeling so good, looking at the stars and always found the right way till I the morning light came and I drink natural water from the mountainsand fruits from the trees; later with more walking found a small town, went inside a coffe asked for coffee, chocolate and cigarettes and watch some TV and Saramago and Ginsberg were on. Then asked for a lift to the river that I had to cross, which was told by the gentle woman who was in charge of the coffee. Got into the river and asked a guy to made me cross, he was a farmer, I asked him about his life, he told me we would marry a girl from the area and asked some money and told him and I have little money, he was not angry, so I got on the other side and start walking, found a gentle woman who let me feel the shelter from a shower, shaved and eat and then I played with her kids, her husband was a shoemaker, they were germans. So was looking for Anya Krauss, the so called Marick from whom I’ve lived in1989 with more people and travelled together in the Coimbra District. She came and no warm welcome she started to scream and I cool her down a bit and we walked into her house, one hour by foot with a horse with food.
Then I met Joe, her boyfriend, a silent man and Mogli the second child of Anya.
The view was magnificent. At the time I had paranoid schizophrenia and my mistake and to smoke grass which made me completely away and so then we fought shouting altough she smoked to and also Joe. I helped her with the horses, dig the land and built some fences with Joe.
One day I found her nice to me, she apologize her behaviour but then the fights kept going and I went away. I must say that I had the support of Margarida’s sister, Patrícia by phone and Mr. Olindo Blanco (ex-boyfriend of my mother) who found where I was and some money was sent so I could go to Oporto.
So went back crossed the river alone which was a disaster and took half an hour (the guy took 5 minutes), then went to the coffee, asked the lady to iron my favourite chemise and played with the children making them smile and telling them stories.
I slept in the street, woke up for a coffee and waited for the postman, I had about 7 000 pesetas. The husband of the lady was the local taxi driver and I divided the journey into Fonsagrada with a junky and again back to Vigo where I stayed awake at night looking for a place to sleep. I was told to go away from some stairs and walked around, the milk man ask me to go with him, then there was a Portuguese teenager who lived on the streets, we talked and I knew he want to take this money I had, but coped well with my talking and he went away.
Then went to the train station and arrive in Oporto, found my cousins, Gisela, Gabriel and André, but only saw Gisela who gave me 5 000 escudos and I came to Lisbon by train.
Then I went to the arms of Margarida…

Ice Melts to Fast

Thursday, January 15th, 2009

Vens terna como minha lanterna que tal fogo de San Telmo, ilumina teu rosto mais um pouco, lá na plataforma da estação onde lias e era verão na Europa, quando vieste segurar meu sentido de aventura sem falhares na tua solidez que ombreia e sendo obreira da calma, refreias minhas noites, onde o guarda-freio de Dusseldorf se demorou e eu via-o enquanto recebo um abraço de um alemão e tu estavas no mesmo comboio sem que eu te tomasse um outro abraço melancólico e com esse ricochete que despoletou hoje na noite portuguesa onde fui social e quebrei um pouco, como Alfredo na pedreira de Fontarcada, e tudo que fiz nos últimos 14 anos, chegou em avalanche e para mim, é o degelo que preparo adocicando o combate de me ir e dormitar naquela capela esquecida da serra de Arganil, entre o saco cama, com quem partilhei com Gorky, entre Nuremberga e Coimbra e ela coseu minhas calças e vestia a minha camisola do exército português e um dia, os outros deixaram-nos sós, mas Gorky teve medo de mim e foi dormir para o sótão. Já Kasi, num plenum, ‘what about Alex feelings?’ ou , Alex, I’m too deep, ou Alex my schoolmates want me to meet them in a reunion, what shall I do? Go Kasi, disse, you will meet your memories e Olga, que procurou numa gaveta uma K7 de punk português e alegrou-me para me abraçar e Fritz, um bom homem, fiel e generoso, companheiro que não esqueço.
Tenho um azia a café e cigarros, enquanto surge outro sonho a cada sucessão do presente e sendo demasiado, ganho um culto sem ira que nasce do que será o melhor sentimento em vida…. O recrudescer do tempo ganho em aposta de fácil regozijo e com educação polida, como Victor Peter, que é alegre e as minhas histórias apanham meu amor a caminho deste cigarro e após a sirene dos bombeiros de Almada, onde fiquei assustado por ver uma rapariga vestida de negro e falei com ela sobre música e um dia via-a no 2, eu pressentia algo e ao descer a Avenida Joaquim Augusto Aguiar o ónibus trava a fundo e alguém fica seriamente ferido e o negrume salta do banco e vocifera como o homem que morreu na sala de espera do Curry Cabral, hoje que dei 55 cêntimos (o único dinheiro que tinha ness altura) a uma senhora que era bilheteira no cinema Avis, no único filme porno que vi, juntamente com o Miguel Ângelo e membros da embaixada da URSS, depois trepei arfando a nogueira onde ninguém me via, hoje que meu pai estava bem disposto e preocupado com o IRS (os impressos), só para dizer que a tradução de égua, expressão de Belém do Pará, é, é pá! E que de momento não temos voos para o Restelo disse a mulher, depois fui à rua, sem ver quem fosse de interessante a não ser ter falado com um homem que eu gostava de jogar à carica, cheguei a casa, pensei em algo, sentei-me e agora recordo que Raquel a caminho de casa, ouvia música que lhe gravei e falei com tanta gente que após o último telefonema que foi de Liliana, ouvi-me em cores e tatuei um aplicativo de substância activa na minha crítica falada à execução de mercado da arte contemporânea e que suspeito não do teu peito, mas do foro do joelheiro que sem que os Deep Blue Something saibam, o meu pequeno-almoço, é feijão com alho, à boa maneira de Trinitá, o cowboy insolente, sim porque até os anjos comem feijão e a minha perna pontapeou um homem natural da Campeã (Vila Real), num titói lateral que nem eu sabia que o iria fazer e encostei-o às grades do jardim zoológico e os meus amigos do campo têm uma visão saudável da vida em sociedade e chegou Joe Strummer, ó ma corazón te quiero y finito….


http://eduardoalexandrepinto.com/2009/01/2009-the-bttle-continues/


Monday, January 12th, 2009
The fight goes on, although few people are in, my ferocity criticizing can leave me completely isolated and so I have written a letter to Professor Noam Chomsky in order to calm down my anxious worries as he his one experienced man.

In Portugal, my worries come from the absolute vacuum among people, being religious or alienated by buying nothing more than their freedom.

I feel to much, where shall I leave my feelings since no one has a human time for my knowledge and ideas for life, they just let it him go somewhere and he will be okay, while organizing everything alone and devoting my life into others and again my worries of being a solitaire kind of person, what my spiritual independence can do for my personal joy meaning love when no one can stop to think and feel me?

I shall keep working even if my family and friends cannot support me cause their not ready, although I always try and will maintain my power not for a personal success by selling books but to combine all the forces, like I have mentioned in my letter to Professor Noam Chomsky, with the wars, diseases, starving, racism, sexism destroying nature and her kingdom to leave a giant legacy for the future.

Vens elevada e eu estou sempre a pensar


Thursday, January 8th, 2009

Vens elevada, seguindo a ponte de pedra de Riodades, onde meu pai se atreveu a passar no Opel Kadett (faça um brilharete), e mais tarde para os lados da Paiva Couceiro, depois de uma jam session num estúdio perto, que não me recordo do nome, onde toquei com muitas pessoas nos anos 80 e 90, havia uma mercearia cuja dona era de Riodades e em Riodades já há Caixa Automática (Multibanco), o que facilita a vida para quem vive em Escurquela e não conduz (mesmo sabendo-o) como eu e Liliana, contou-me que sim a Bárbara era muito bela e que ia com ela e mais rapazes e raparigas passear pelas Terras do Demo, até que Bárbara deixou de aparecer e soube-se, Lili soube, que casou com um homem muito mais velho, também mencionou os caracóis dela, cousa que não me recordo.
Lili, dá-me muita paz, mesmo que ela aprecie filmes de terror e recordo sim em 99, quando saltei as fogueiras de São Pedro em Escurquela e em sua casa de falarmos amenamente e de ela me visitar nos Tapados e ao meu pai, de quem tirou um pico no dedo, junto ao muro do lado esquerdo de quem desce para a praça, onde a minha bisavó, tinha uma casa que foi vendida creio que nos anos 70, e fica ao lado da casa dos avós da Bárbara, do qual o avô, o Senhor Sílvio era primo da minha avó Alice e recordo do Senhor Sílvio numa caminhada com ele pela estrada Nº 505, que corta os Tapados e de falarmos sobre árvores (é um tema que sempre gostei) e contemplarmos uma árvore durante momentos.
Para estar com uma mulher ou rapariga seja portuguesa ou de fora, tenho de omitir o intelecto e verificar os resíduos femininos, para ter uma relação e também sem ser demasiado pretensioso, o que pode transparecer, mas a verdade é que desde que deixei de falar com a Patrícia, creio que em 2005, nunca mais conheci uma rapariga inteligente, nem fiz uma história bonita, assim percebe-se um pouco melhor meu antecipar a uma relação que desejo com muito desejo, pois se Isaac Newton dedicou toda a sua energia sexual ao trabalho e sendo virgem enquanto viveu, eu tenho uma libido que me dá muito que fazer e fazer correr, agora num beijo farpado, posso dizer que ultrapassei o meu record de 1 hora e meia non stop de 2001 (tinha 30 anos), para o de 2 horas e 15 minutos este ano, com 37 anos, é só para saber que está tudo bem nesse aspecto e aqui posso citar outras fontes sexuais como testemunho, mas eu não queria falar da minha vida sexual, a não ser que me solicitem, ia falar de uma pergunta inaudita a propósito da vida sexual e Patrícia em caminhada comigo, pergunta, Alex, como se faz um broche? Reagi rapidamente sem perder a razão, dada a natureza e o modo angélico como foi dito. E disse, bem pegas no falo do homem com cuidado, convém teres a boca com saliva, bebe um leite de soja antes e depois começas a acariciar o pénis suavemente para que o teu parceiro tenha uma curva de tensão sexual que após beijares e sugares lentamente, rapidamente e sempre sentindo as reacções do teu parceiro, até que provavelmente, ele te dirá que vai ter uma descarga da tensão sexual e no clímax, ele sente-se bem, depois relaxa e ficando fluidos no seu corpo percorrendo-o docemente. O líquido, o sémen, é branco e há o líquido pré-seminal, que é segregado para uma relação vaginal para humidificar a relação do coito nas paredes vaginais.
Mas deixa dizer-te que todos os homens sentem-se homens no fellatio, pois a fêmea ou mulher aparenta-se submissa ao macho ou homem e tanto entre heterossexuais como entre os homossexuais e por vezes tender a ser falocêntricos, no meu caso que creio ser uma excepção não gosto que me adociquem o falo com a boca, gosto de estar activo e penetrar e como dizia o Eddie Van Halen, tocar guitarra é como fazer sexo, não penso em nada; eu por acaso estou sempre a pensar…

O meu canto de cisne ou de signo?

Tuesday, January 6th, 2009

Desde sexta-feira dia 2 de Janeiro, que tenho sido alvo de incursões que não sou eu que as surrealizo, nem as idealizo por almejar o meu canto de signo, é dia 14… ou de cisne? E de sábado para domingo pela 1 da manhã, toca a campainha e espreito pela janela, eu que vejo mal, pergunto quem era a silhueta de mulher de negro, e sou eu, eu quem? A Cristina! Que estás aqui a fazer, anda, entra (o meu primeiro pensamento, foi, ela quer sexo e eu só tenho 3 preservativos), pois vendi uma caixa a um homem que gere uma tasca, que diz que é para os rapazes lá da terra e que nem uma cerveja lhe oferecem e deu-me uma bica de casamento e a Kris, madrilena de condição, médica sem o gostar, disse que estava com pressa, viu um ano depois o que lhe tinha dito para ver, no meu sub-link a Academia do Sonho, com Jean Marais, a falar da morte de Jean Cocteau, fumámos, ela estava muito bem arranjada e fiz-lhe um teste, visto que quer exercer em Lyon e disse ‘c’est quoi l’âme pour toi?’, não conseguiu desenvolver e deixá-la ir que nem uma bica de ex-namorados tive direito, tive direito a 2 caixas de Risperdal que em Madrid, custam menos de 3€ e aqui em Lisboa, custam 45€ cada uma, mais um bónus de Diazepam e chamei um táxi e ela foi embora.
Às 7 da manhã de Domingo, dia 4 de Janeiro, telefona o Victor Peter a pedir contactos de agentes musicais e precisamente em Madrid.
No mesmo dia, limpava a casa e como penúltimo elemento, a secretária, onde caiem restos de tabaco de enrolar e o alcoól etílico entra no teclado e avaria-o, e estive 7 horas sem trabalhar e com uma dor de cabeça gigante, quando o assunto foi resolvido, fui em busca do tempo e cansado estava que padeci na cama para melhor me centrar e eis que por volta de já segunda-feira, dia 5, por volta da 1 da manhã, um amigo meu telefona a perguntar se pode cá passar a noite e que vinha a pé dos Anjos. Bem, ele chega sempre atrasado a pé ou de cronómetro na mão e preparei-me para tratar de uma criança de 26 anos e só adormeci às 8 da manhã e quando adormecia, começou o festival sonoramente bélico das obras no 2º andar que duraram todo o dia de hoje, terça-feira dia 6 de Janeiro e até pela tarde delirei enquanto suportava o barulho ensurdecedor. Quando acabou, disse para mim, agora vou tomar um revigorante banho e estava a banhar-me nas águas de Lisboa, quando batem à porta, e pergunto quem é com o chuveiro na mão, sou eu, eu quem? O Tiago, bem espera, vá entra e tive de tomar banho à pressa que ele precisa sempre de muita atenção. Entretanto tinha um compromisso com o Victor Peter ao meio dia e 15 e antes disso um café rápido, que um outro amigo por se atrasar um minuto, eu fui ao café mais próximo e subo as escadas e salto os fios e poeira e um cão estúpido, o mais estúpido de Campolide, que tem o nome de uma colega do Paula Vicente que gostava de mim a Tucha. Já na Luísa, imprimem-se os contactos e espero cá fora pelo pagamento e o Victor Peter, diz, olhe Alexandre, agora não lhe posso pagar, fica para o fim do mês, pode ser, hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm, pode (meu carago), vim para casa esfomeado, comi e voltei para a cama, depois delirei e até que por volta das 19 de hoje, terça-feira, disse, agora sim vou tomar mesmo um banho, já estava a cantar o General Bacardi dos Crass, quando chega a minha mãe para trazer roupa, pois nãotenho máquina e queria ver umas coisas no computador e cheia de pressa, não sem antes lavar a loiça que já estava limpa. O rapaz vai embora, sim ainda cá estava, a minha mãe também, vou voltar à minha vida e ligo para a germânica Sabine que me convida a ir passar uma temporada para os lados de Bremen, apenas lhe disse que precisava de trabalhar pelo menos 3 a 5 horas intelectualmente que depois faria qualquer coisa que ela ou os filhos precisassem e que não frequentava discotecas e se isso era problema, que não era. Fui duas vezes à Pastorinha e o Silva estava bem disposto e deu-me uma fatia de bolo-rei e perdi uma gratificação de uma senhora milionária, porque a nativa de Coimbra, formada em Audiologia, Inês Aguiar não diz água vem, água vai e com todo este desgaste, o frigorífico foi esvaziando e como dizia Bryan Adams, numa das canções do Wreckless, ‘ she took the frigidaire, she got my favourite chair, you could say she took the best of me…’ e espero ainda hoje tomar banho, praticar Jeet Kune Do e sobretudo voltar para o meu bem estar, pensando em cada um de quem quero e se não assobio é porque gosto de ouvir o meu pensamento em silêncio, coisa que os portugueses nunca souberam, por mais estúpidos que sejam, sendo-o como prática comum de quem nunca surrealizou por conta própria e se emocionou por retirar formigas de um local pavimentado onde os carros passam e se o Calvário é também um bairro, aí a 15 de Setembro de 1987, passei 4 horas detido por me manifestar contra uma feira de armamento no dia Internacional da Paz, sob a batuta de Cavaco Silva, e o nabo do Nabais que nunca viu os nabais de Castaínço nada sabe que antes de todo este calvário, houve a Liliana que me deu paz, a Cármen que me motivou e Viriato de Travassos que me motivou igualmente, claro outras pessoas o fizeram de outras formas e fazem-no ao longo do anos, mas é o que a minha colecção colegial de fotografias agora se recorda, quando mesmo estando ausente fisicamente de todos vivia em paz e desde que me expando, são manobras de fundo que dirijo com mestria, mas mais uma vez, a autenticidade aqui, é selada pela típica boa disposição romena para os tempos difíceis e o Timofte, tem um Hotel chamado Boavista, eu que hoje não olhei pela minha janela e senti nestes dias, falta de horizontes tão simples como este…

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