quarta-feira, 20 de maio de 2009

Textos Portugueses

O amor como habilidade insurrecta

Monday, March 24th, 2008

Ao nome que concilia as alegorias menos subtis, podemos chamar de deserção.

Ao evocar de um percurso nobre de um humano que combate honestamente, tendo em si, um manancial evolutivo que o presenteia aos demais, quer na bonança, quer na tempestade, mas sem deixar este conforto da sua consciência.

Se o hábil freio com que outro que por recreio, se torna mecanicamente obediente, não tendo capacidade e argúcia para parar diante deste viver, então o que é bom para ele, não é bom para mim. Escolhidas as equipas, o combate quase invisível, aproxima-se e especulando com a sua função predominantemente doentia, na barricada deste outro, o volver insurrecto, que não peregrina, mas arremessa, com o requinte do voo da saudade… que é o amor no estado puro, sem latitudes ou conluios neste sentir, onde quem mais o consegue atingir, não é o mais forte, nem o mais inteligente, mas o que se melhor adapta ao que resta dele por linhas benignas…

O pedido interior da minha inocência

Monday, March 24th, 2008

Todo o sentir quebrado no regresso ao conceito gémeo dos nomes que ladeiam o estado original do que foi uma tarde em que sonhara em Escurquela, em escrever e estar só e belo, diante do eixo da terra e aqui realizado, se bem que penda pela minha perturbação de pânico, caso contrário estaria em muitas aventuras pelo muito que há no exterior para sentir. E a penumbra que pode sugerir este estado, em mim, é uma conquista pela dor que metamorfoseio pela criação, evocação, estudo, esperança, como vontade em desvirginar mais uma novidade nestes retratos de papel, em reflorestar o amor com meu carisma e evocar com amor e se na interdição às viagens, tenho como mote de sorte, meu pensar que gosta de jovens de cabelo claro, (louro), de ir além disso, na minha mestria da libido e convocar mais elementos que me permitem passar além da dor e estar comigo horas a fio, contando encontros casuais no ronco de cidade, enquanto afasto as dificuldades de sobrevivência, pois não tenho salário, nem rendimentos, vivendo de ajudas e troca de serviços que constituem um modo muito incerto para este ofício, mas que me tornam acutilantes meus pensamentos, como as impressões e sensações, tornadas reais em medida a jus de um pedido interior da minha inocência.

O músculo do pensamento

Monday, March 24th, 2008

Sabendo do passeio que por voltas em torno do aço assimilando a mobília de uma noite, onde o que foi dito, é retomado após um sopro de alma temperado por todos os que se unem à lide interior como referência cantada e seguindo no tempo com agilidade e o dorso amenizado da dor imposta em cada ocupação imperialista e por tal, no que temos de anotar no coração, poderá ser toda uma recuperação do toque refinado muitas vezes silenciado, do senso recriado pela voz de quem se supera em noites e dias, com o diapasão apelando a este instrumento sem corda, mas que ama e sonha nas suas partículas de aventuras que agora servem o quadro interno de um corpo meticuloso nos seus avanços e propõe coragem contra o poder e sem pudor de querer lutar com o músculo do pensamento…

A minha recriação poética do mundo

Sunday, March 23rd, 2008

Na minha recriação poética do mundo que existe como história e insurreição vivida, numa ascensão íngreme, derivando da multitude, o amor com que presenteio na minha mente generosa que o corpo sugere, logo que amanhecem os sorrisos e a memória viaja em rotas de entrudo, num carnaval sem disfarce e antecede o que pode ser o instinto seduzindo a intuição e tomando cada tez curiosa do rosto que se pergunta, para a sabedoria de um posto que plana com o sentido empreendedor da dúvida, que é o motor do pensamento e assim sazonalmente, o mergulho nesta precisão calorosa.

A inteligência portuguesa

Sunday, March 23rd, 2008

No labor, no deixar de seu paladar para junto do prazer, tal pasmo que se crê concreto, quando se fala outro dialecto. E aqui sobeja muita da vulgaridade nas reacções ao meu trabalho. Devido a esta intempérie regular que se fixa no meu olhar, posso definir certas doses na minha audição, um inevitável bocejo e que me impele a verificar inúmeras lesões nas gentes de Portugal, que são todas, mas se demarco, também me refiro às com quem assinalei este prejuízo da inteligência.

O hastear da calvicie

Tuesday, March 18th, 2008

Seria uma paradinha no jardim de uma alameda com que servia meu nome ao deixar fazer correr a minha canção a uma impressão no feminino como ideal de sorriso. É assim que me remeto à alegria no exterior.
Meu interior não tem convites, apresenta-se como elemento de socorro à medida das verdades de quem existe à minha volta e no Universo, daí ter um cuidado em estar concentrado para o meu bem estar que se propaga, embora muitas das vezes pouco entendido e a história das minhas emoções em cada estação sonhada, fica-se por achas que se perguntam e agem em caminhadas directas ao coração apurado, porque póstumo ou não, ele como órgão que musica meu viver, tem abalos como as fortificações sujeitas a lume. E depois da explicação, há no interior do meu escritório o olhar solitário para uma multidão de corredores onde se fixam os passos onde o amor, tarda como o entardecer sem assistência e por isso a venda cobre a ânsia e reverencia a mescla do acaso, com que sobrevivo, inspiração, experiência, iniciativa e ponderação, às oscilações da era, quando aqui falo de gente comum que tem um trabalho e nunca seguiu a sua voz em favor a outras que não sendo paranóides, tornam essse alimento, como a luxúria de um macabro sentir e portanto, com essa gente tenho de ser duro de roer, desdobrando-me de uma hipersensibilidade e completando as horas com um relógio que existe no meu pensamento e sonhando com os membros que me estimulam no paralelo latente da memória sexual e moral que é parca e vai sendo a fábrica da mentira, que é a definição da democracia. Só não vê, quem não quer. Os portugueses não coabitam consigo no modo de viver em alma e reagem de uma história negra, onde apenas coloco a língua como intermediária à minha comunicação e passeios alegóricos, para que chegue o mais breve possível ao amanhecer e percorrer o Portugal, como um país sem coragem, como o diz a história mal contada pelos historiadores pagos para contar anedotas do que os nados deste território ouvem e propagam e pagam para isso com esta educação em retrocesso, quando eu na minha poeira de aprendiz solitário, semeio e refresco-me com uma chuva gentil e enamorada de pequenos futuros que se constroem e aqui sim a expansão de um sentido livre da palavra e do mote que o despoleta, que é o amor no estado puro às causas em voga de quem não se vende e permuta consigo os pingos que chegam de ninharias que nas ruas de Lisboa, oiço como o armamento em outros países, pisando, matando, explorando. Uma fome do mundo…

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